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domingo, 12 de junho de 2011

QUANDO É HORA DE PARTIR!


Neste Dia dos Namorados ao contrário da mídia, quero falar dos relacionamentos que por algum motivo acabaram e aquelas pessoas que um dia sonharam com  o "prá sempre" tiveram que dar razão para  Renato Russo, que escreveu na música "Por Enquanto" : "...o prá sempre, sempre acaba...".


No rompimento de qualquer tipo de relacionamento o sentimento de fracasso e de fragilidade assolam as pessoas envolvidas, cada um fica no seu canto fazendo o seu balanço interno e buscando respostas do porquê não deu certo. As incertezas individuais expõem-se como feridas que brotam na pele e a única certeza que surge é a  de que se podia ter feito um pouco mais para dar sustentabilidade ao relacionamento. Mas agora não há mais tempo... o que era eterno acabou e surge então a pergunta: "Por que não deu certo?"


Mas quem disse que não deu certo?


Não é porque um relacionamento acabou que ele não deu certo....Deu certo sim... E muito! Durante o tempo que ele durou!


Durante o tempo em que o relacionamento existiu ele foi perfeito para ambos, apesar da brigas e crises. O fato é que a vida é dinâmica e às vezes vezes esta dinâmica acontece em tempos diferentes na realidade das pessoas envolvidas num mesmo relacionamento. Aí então passa-se a ter interesses, vivências, experiências e amadurecimento em níveis diferentes. Surge então o conflito, pois aquelas pessoas que antes tinham ideais e sonhos comuns passam a ver a vida, principalmente a vida a dois, sob óticas e perspectivas diferentes.


Quando é hora de partir tem que se ter em mente que aquele que fica, não é o rival, o inimigo, mas sim o companheiro de jornada que numa bifurcação da estrada da vida, entendeu que o lado oposto ao outro era o melhor caminho a seguir. Ver isto como uma opção de vida, na tentativa de ser feliz e deixar que outro seja feliz também e que a parceria instituída por ambos deu muito certo,por um tempo, é um sinal de amadurecimento. Ao outro que foi companheiro, agora deve caber um lugar especial no passado. Um lugar de amigo, amante, professor e companheiro. 


Que lugar este outro ocupará no futuro? Isso quem vai dizer é o comportamento maduro ou imaturo na hora da partida.


O prá sempre acabou? Não... Foi eterno enquanto durou!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

PRÁ SEMPRE? NEM PENSAR!



A idéia mais perversa e doentia em um relacionamento pode ser pensar que ele durará incondicionalmente para sempre.

Parece estranho dizer isto, mas é verdade! E esta verdade vale tanto para opiores quanto para os melhores laços que se tem com as pessoas, seja na amizade, no casamento ou no trabalho.

Quando tudo parece estar perfeito é natural desejar que dure para sempre.

O perigo desse desejo é acreditar em sua incondicionalidade.

Estar certo de que aquilo que está muito bom durará por si para sempre é como tentar envernizar o vento.

Na verdade, isso é uma armadilha psicológica para o coração, pois a certezde durabilidade coloca a pessoa em zona de conforto, fazendo-a perder sentido e a necessidade da conquista diária, tornando o relacionamento monótono simplesmente porque se acreditou o precisar fazer mais nadde especial para garantir a sobrevida daquilo que naturalmente conseguiria sobreviver só com o tempo.

A elevada segurança que porventura se mantenha em um relacionamento
tende a deixar as pessoas eventualmente mais confiantes e por isso arriscam mais, tornando-se mais descuidadas e menos diligentes no trato diárioInevitavelmente acabam perdendo aquilo que imaginavam não perderianunca, simplesmente porque acreditaram na incondicionalidade do “parsempre.”

Anitas, muitas pessoas tardam compreender por que aquela certeza de
eternidade não se concretizou e delongam entender por que a realidade nem sempre obedece aos desejos do coração.

Quando, por algum motivo, previsto ou imprevisto acontece ruptura natural ou
não, então, o impacto emocional se devastador para quem sustentava a
confortável, porém perigosa certeza de que aquele vínculo seria eterno.

Neste caso, fazer algo diferente todo dia é muito mais eficaz do que apenas
acreditar na imortalidade da relação.

As pessoas que mais sofrem com o fim de um relacionamento ou com perda de um emprego o aquelas que acreditavam seriam eternos.

O pior de tudo é que a maioria dos relacionamentos termina justamente porque as pessoas acreditavam ter certeza de que durariam para sempre e, por isso, pensavam não precisar fazer nada de especial para torná-los eternos de verdade e o apenas enquanto durassem por si mesmos.

Talvez por causa dessa perniciosa certeza, a morte, a separação ou as perdade modo geral tenham desenvolvido incvel talento para dirigir os sonhos dquem as sofrem.

As metas e objetivos de vida tendem a durar mais quando as pessoas se
preparam     melhor     para     a    idéia     de    que    nada     nem     ninguém     são incondicionalmente para sempre.

No ciclo da vida o fim é sempre uma oportunidade de recomeço.

De igual modo, quando o relacionamento se torna aflão diária, pensar que aquela relação durará para sempre só aumentará a agonia e o desespero, fazendo com que as pessoas intensifiquem as estratégias de ataque ou oargumentos de defesa, tornando o diálogo produtivo algo impossívelfazendo prevalecer os berros como a via régia daquela relação degradante precocemente terminal.

O calor das discussões e das agressões sicas ou verbais tem o poder de anular a confiança e fazer evaporar o respeito e o amor necessários para manutenção de qualquer tipo de relacionamento.

Relacionar-se é ato connuo de investimento diário.

O que fez um relacionamento durar até certo ponto pode não ser mais
suficiente para levá-lo adiante. Para um relacionamento acabar, basta não
fazer nada.

Tanto nos melhores, quanto nos piores relacionamentos é aconselhável pensar
e cultivar a idéia de que eles não durarão para sempre.

Desta forma, aquilo que está muito bom poderá ficar ainda melhor, pois um
pouco de insegurança fará a pessoa ficar mais alerta, mais atenciosa assim investirá mais qualidade na relação.

Aquilo que está ruim, por sua vez, poderá ser tolerado, até que o desfecho final se efetive de forma pacifica e quem sabe até amistosa.

O fato de pensar que um relacionamento ruim não durará para sempre tira das pessoas a necessidade de tranferir culpas e se protegerem atacando-se mutuamente, pois sabem que não ficarão muito tempo juntos, mantendo assim pelo menos o respeito e a amizade até que as coisas se ajeitem e, como efeito colateral positivo, fazer durar um pouco mais aquilo que era possível não acabar tão breve.

Acreditar que se está incondicionalmente com alguém para sempre? A partir de agora nem pensar!