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terça-feira, 26 de maio de 2009

Relacionamento com homens opostos às mulheres

Nos dias de hoje é cada vez mais comum mulheres estáveis financeiramente e profissionalmente se envolverem emocionalmente com homens mais jovens e ainda “não resolvidos financeiramente e profissionalmente”. Isso não é exclusividade das atrizes ou socialites, acontece com a mais comum das mortais. Mulheres valentes que se “arriscam” em busca de uma amor, que muitos consideram e encaram como absurdo.
Essas mulheres saem em busca daquilo que foi perdido ou deixado para trás na sua trajetória, do amor que muitas vezes nunca foi encontrado ou vivido.
Esses homens que são o objeto de desejo dessas mulheres destemidas, na maioria das vezes são mais jovens e de uma condição financeira inferior ou de um nível cultural muito aquém do delas. Mas o que buscar em uma pessoa totalmente diferente, talvez o oposto, que não tem as mesmas expectativas em relação ao futuro nem ao presente?
Um amor verdadeiro?
Um apoio não encontrado em outros homens?
Um desafio às regras sociais?
Uma pessoa que se submete aos caprichos dela para a relação de poder ficar evidente?
Busca-se tudo isso e ao mesmo tempo nada disso!
Mulheres que batalham por si só, que enfrentam guerras e guerreiro para conseguirem seu objetivo, que têm uma grande necessidade de mostrar poder e independência. Elas não precisam provar nada prá ninguém, ou melhor, como diz a canção “Quase sem querer” de Renato Russo e Dado Villa Lobos: “...eu queria provar prá todo mundo que eu não precisava provar nada prá ninguém...” e com isso seguem seu caminho lutando, conquistando, dominando, mas no fundo com uma extrema vontade de se mostrar frágil, abatida e carente. Querendo um cafuné, um colo, um carinho sem maiores intenções.
É à noite na solidão do seu quarto, à meia luz, no seu mundo interior, onde só existem os travesseiros para ouvirem suas confissões e as toalhas para envolverem sua alma frágil e carente, que desabrocha a verdadeira mulher que antes estava revestida de pedra. Quantos suspiros soltos ao ar, quantas lágrimas derramadas embaixo do chuveiro...
Então num encontro casual, afinal, muitos já se encontraram assim, aparece aquele que não sabendo suas origens, nem das batalhas por ela vividas, oferece por instantes, um ombro amigo, um sorriso sem muitas intenções, um carinho sem comprometimento, mas que conquista, e então, em questão de segundos, ela se vê desarmada. Toda sua estratégia defensiva cai por terra em questão de minutos, cai o véu que não a deixava ver o que antes parecia tão distante. E ela se rende, se entrega nos braços daquele que é sem ser.
Agora aparece o novo, o desconhecido, um sentimento estranho que nunca antes foi experimentado, mas que faz com que todas as suas energias e ações se voltem para essa relação que lhe trás num primeiro momento um misto de felicidade eterna e prazer intenso. O mundo pode explodir em flores, que se danem regras e conveniências, às favas os amigos, os parentes e todos aqueles que ousam usar um pensamento contra aquele que ela acredita ser o verdadeiro e eterno amor de sua vida. Afinal ele está apaixonada!
Mas a realidade começa a bater na sua porta, os problemas começam a aparecer, afinal tantas diferenças não sobrevivem sob o mesmo teto por muito tempo. Surge então os confrontos: ele não quer ir à casa da amiga dela, pois não “falam a mesma língua”, os assuntos são totalmente desinteressantes, todos são uns “metidos à besta”. E ela para não desagradá-lo concorda, refugia-se no mundo fantasioso que criou para eles, ou então, acompanha-o para àquele barzinho onde é o ponto de encontro da turma dele. Todos sentam-se numa mesa, bebem e falam sobre assuntos que são totalmente alheios à sua realidade e desta vez é ela quem se sente “um peixe fora d'água”.
Os dias passam, ela começa a presenteá-lo com roupas e objetos caros, como que para tentar aproximá-lo da sua realidade. Hoje uma camisa, amanhã um relógio e depois um carro... E ele se acomoda numa situação que trás conforto, mas não bem estar. Para ela a recompensa vem nos poucos momentos de carinho que lhe são dispensados. As suas carências já não são tão ouvidas como antes, as adoráveis noites de amor tornaram-se mais distantes e ele adora sair sozinho com os amigos. Mas não adianta ninguém falar... Ela está totalmente apaixonada! Acha que tudo isso é passageiro, que tudo em breve voltará a ser como antes...
Tudo isso é uma regra? Claro que não... existem casais onde um é totalmente diferente do outro e vivem muito bem por um longo tempo, mas estes são uma raridade.
O final desta história? Cada um tem a sua... afinal cada amor trás a sua dor!

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